quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Empreendedor não tem direito a depressão


Sou como todos os empreendedores que estão lutando para atingir o ponto de equilíbrio. Vivo em uma montanha russa convivendo com meses de alta e meses de baixa. Com aquisições e falências. Com sócios e família. Enfim, sou como a maioria dos empreendedores que existem hoje no Brasil que lutam diariamente para conquistar o seu futuro. Uma luta que não dá trégua. Que não permite doença, depressão ou preguiça. Se você está nessa, bem-vindo ao clube. Se você ainda não está e quer entrar, posso dizer que vale à pena cada depressão perdida. Este post é um desabafo e ao mesmo tempo, um incentivo.

A preguiça é inimiga da vitória

Há pouco mais de cinco anos, desde que assumi o estado de empreendedor (larguei totalmente o emprego para só empreender) praticamente não descanso. Somado a isso, o nascimento de filhos e escola de outros, me impuseram uma pressão que tirou de vez qualquer preguiça ou depressão que tenha restado da minha adolescência, quando achava que tinha algum problema e não tinha nenhum. A minha vizinhança é composta 90% de empreendedores. Sejam pequenos, médios ou grandes. Todos eles, sem exceção, acordam cedo, não esmorecem e não param. Alguns, mais velhos que eu, já têm o direito de descansar nos finais de semana e passar férias com a família duas vezes por ano, mas os jovens como eu, em torno dos seus trinta anos, não têm outra alternativa senão a de trabalhar todos os dias errando o mais rápido que puder para poder corrigir rapidamente o rumo em direção ao objetivo final: a vitória.

O fraco não tem espaço

O empreendedorismo não tem espaço para fracos. Aqui só fica quem assume seus erros e persiste rumo ao sucesso mesmo após falências e constrangimentos pessoais e profissionais. Aqui tem que ter estômago, tem que matar um leão por dia mesmo, pra valer. A fatura do cartão de crédito está chegando e assim também as mensalidades escolares e os impostos. Não tem jeito, você tem que pagar tudo, tem que crescer e não há espaço para fraquejar. Quer descansar, espere a próxima vez que ficar doente para isso. Agora é só trabalho amigo. Só trabalho. Mas não é para ficar trabalhando feito louco dia e noite. Tem que saber atingir o equilíbrio. Tem que parar e tem que fazer exercícios, assim como se alimentar bem. Porque se ficar fraco da saúde, aí camarada, de nada terá adiantado tanto trabalho porque você não vai aproveitar os seus frutos.

O covarde morre sem tentar

O covarde então, nem se fala. Aquele que estuda um, dois, três livros e só planeja não tem espaço. Tem que descer pra arena, tem que criar e tem que botar a cara a tapa. Tem que falar com cliente e contratar funcionário. Tem que ouvir bronca do cliente e dar bronca no funcionário. Tem que ser “demitido” pelo cliente e também demitir funcionário. Essa é a vida e quem tem medo de responsabilidades, é melhor continuar de fora porque aqui é olho na meta, só na meta. Não tem chopp, não tem churrasquinho e não tem samba, só se for na caixa de som do escritório ou da fábrica para produzir mais e mais. Covarde que tem “medinho” de errar, sai fora.

Faz o certo, faz a sua

O negócio é fazer o que é certo pra deitar a cabeça no travesseiro pensando que, pelo menos fez a sua parte. Quando o seu saldo bancário quase toca o chão e você tem que se manter calmo para continuar trabalhando para salvar o mês, a úncia coisa que te consola é deitar a cabeça no travesseiro e pensar: “Eu hoje fiz a minha parte mais uma vez”. Eu faço a minha parte e você faz a sua e nós, juntos fazemos tudo isso crescer, mantemos as nossas famílias, estudamos, nos aprimoramos e damos de tudo para vencer sem morrer.

Nunca foi fácil, junta os seus pedaços e desce pra arena

Quem te disse que ia ser fácil? Nunca foi assim. Então porque agora teria que ser? Quem é empreendedor sabe que tem que progredir pessoalmente ao mesmo tempo que progride profissionalmente. E quando falo de progressão, falo mais para assumir os seus próprios erros do que de fato atingir o sucesso. Esse só vem depois que tenhamos aprendido todas as lições. Enfim.
“Vamos acordar, vamos acordar, porque o sol não espera.
Vamos acordar, o tempo não cansa. Ontem a noite você pediu uma oportunidade e mais uma chance
Como Deus é bom né? Olha aí, mais um dia todo seu. Que céu azul hein?
Vamos acordar, vamos acordar.
Agora vem com a sua cara.
Sou mais você nessa guerra.
A preguiça é inimiga da vitória.
O fraco não tem espaço e o covarde morre sem tentar.
Não vou te enganar, o bagulho tá doido, ninguém confia em ninguém, nem em você.
Os inimigos vêm de graça. É a selva de pedra. Ela esmaga os humildes demais.
Você é do tamanho do seu sonho, faz o certo, faz a sua.
Vamos acordar, vamos acordar.
Cabeça erguida, olhar sincero.
Tá com medo de quê? Nunca foi fácil, junta os seus pedaços e desce pra arena, mas lembre-se: aconteça o que aconteça
nada como um dia após outro dia.” ~ Racionais MCs
Vamos acordar. Vamos fazer. Vamos testar. Vamos empreender. Vamos crescer.

POST PUBLICADO ORIGINALMENTE NO INSISTIMENTO, NESTE LINK AQUI.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Empreendedor tem licença pra errar, mas não tem licença para se abalar

Imagine que você é dono de uma papelaria e alguém que precisa de um caderno entra te perguntando o preço do caderno que ele precisa. Você passa para ele o preço, o cliente acha injusto e sai da sua papelaria criticando a sua empresa. Outro cliente, que também precisa de um caderno, entra na sua papelaria no mesmo dia, momentos depois do primeiro cliente ter entrado, te pergunta o preço do caderno que ele precisa e sai de lá com o caderno numa sacola após ter pago o preço que você o havia informado, satisfeito com o produto que comprou e o serviço que recebeu. É natural que um negócio, qualquer que seja ele, tenha uma taxa de rejeição. Porém, como nós, empreendedores, devemos lidar com a situação exposta acima e tantas outras negativas que acontecem no nosso dia a dia, de modo a não nos abalarmos mais no exercício do nosso propósito de empreender? É isto que trago no artigo de hoje: questionamentos acerca do nosso desempenho enquanto empreendedores lidando com feedbacks negativos de clientes.

Quanto mais responsabilidades, mais risco

Enquanto eu não dirigia um carro, não corria o risco de matar alguém atropelado. Enquanto eu não trabalhava por conta própria, não corria o risco de passar um mês inteiro sem dinheiro. Enquanto eu não sabia o que era contratar funcionários, não corria o risco de ver meus projetos e minhas palavras afundarem por conta da falta de responsabilidade deles. Somente hoje eu corro o risco de matar alguém atropelado, passar o mês no vermelho ou deixar de entregar algo que eu prometi. É incrível como uma falha no nosso currículo coloca em risco tudo de bom que fizemos na nossa vida profissional. Você já parou para pensar que quando algo dá errado na sua vida, tudo que você tinha feito de bom parece ter sumido dos olhos daqueles que lhe apontavam o dedo.

Colhemos o que plantamos

Todos nós já sabemos que nós colhemos o que plantamos, mas pouca gente se questiona sobre o que está realmente sendo plantado. Hoje eu refleti um pouco sobre essa questão do colher o que se planta e concluí que existem situações onde o que disseram que você plantou não foi realmente o que você plantou. Relembrando o exemplo que abre este artigo, quando um dono de papelaria fixa o preço em um produto ele não está pensando em prejudicar essa ou aquela pessoa. Da mesma forma, quando ele abre o seu próprio negócio, ele também não espera favorecer de forma especial este ou aquele cliente. O empreendedor simplesmente vai lá e abre o seu negócio da melhor maneira como pode e, no percurso de desenvolver o seu negócio e fazê-lo crescer, inevitavelmente comete alguns erros. Todos os erros são nossa responsabilidade, mas só realmente colhemos aquilo que plantamos. Se algo não foi plantado por nós (ou pelo menos não enxergamos como tendo sido plantado por nós), então não podemos fazer a colheita.

Os erros precisam acabar

Está certo que cometemos vários erros ao longo das nossas vidas, no entanto é preciso dar um basta neles. Quando enxergamos que erramos podemos até ficar fulos da vida, mas a melhor resposta que podemos dar para os nossos próprios erros é dizer não para as próximas oportunidades de errar. Em já cometi diversos erros no gerenciamento das minhas empresas, sejam elas de que época forem. Do início da carreira até agora, cometi diversos erros, mas apesar de alguns clientes terem sido prejudicados, 95% deles ficaram satisfeitos com o trabalho que fiz. Olhar para os erros é uma das alternativas para se olhar a situação, mas pedir desculpas por esses erros e olhar pra frente não aceitando novas propostas naquele tipo de trabalho onde não se teve boa capacidade de gerenciamento, talvez seja o melhor que um empreendedor possa fazer pela sua carreira. Veja porque:
  1. Você dá toda a sua atenção aqueles 95% de clientes (ou de tipos de clientes) que aprovaram o seu trabalho.
  2. Você assume a sua incapacidade e se torna mais forte naquilo que já sabia fazer bem.
  3. Você permite que o mercado fique melhor deixando empresas boas atuarem naqueles 5% do mercado que você não atendia bem.
É importante lembrar que como em todas as relações da vida, umas pessoas saem machucadas, relações viram fumaça e que nós realmente iremos colher os erros que plantamos, mas não se pode ignorar o fato de que na estrada da vida, seja como empresários, empregados ou escravos, somos todos aprendizes uns dos outros. É importante olhar esta questão de erros e acertos desse modo porque não somos, de forma alguma, nem os algozes da humanidade e tampouco os salvadores da pátria. Vamos acordar porque nem eu ou você, somos a última “bolacha do pacote”.
Antes de sermos empreendedores, somos humanos e, como tais, temos licença para errar, mas não podemos nos abalar. Quem se abala, permanece preso a um passado que já foi, enquanto quem se desculpe e assume suas incapacidades olha pra frente procurando novas oportunidades para aprender.

Este artigo pode ser encontrado no original aqui, e é de autoria de Marcos Rezende, microempreendedor, blogueiro, escritor, coach e palestrante.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Vassoura nova...


...Varre muito bem! Ditado velho e muito usado, principalmente quando o assunto é a equipe.
Lógico, não poderia ser diferente.
Na contratação a gente já diz: contrato de experiência de 3 meses.
Pensa bem: se você estivesse em um contrato de experiência iria trabalhar como durante este tempo? Eu não tenho duvidas que seria muito bem. Hiper bem. Mega bem. Tri bem.
Passou no contrato? Hora de relaxar!
Bom, o que falo é baseado em um pesquisa informal que faço há anos em um supermercado que compro, no minimo um vez por semana.
Eu tenho o cartão da loja, então o meu nome aparece no sistema. Passo o cartão, pago, e quando o caixa me entrega o cupom do caixa e fala: muto obrigada dona Elisa espero que a senhora tenha feito boas compras. Ou qualquer coisa parecida com isso, eu pergunto: estás trabalhando há quanto tempo?
Bingo! O caixa está no contrato de experiência. Nunca, em nenhuma das vezes que falaram o meu nome, foi diferente. Nenhum caso. Zero.
Bom, dai eu logicamente conclui: passou o período de experiência, a convivência com os colegas vai aumentando, e todo mundo vai minando… – nem fala essa coisa de nome do cliente, isso é uma chatice! Não precisa falar, vai por mim. Eu nunca falo e ninguém me cobra. E por ai vai… Daqui a pouco o entrante para de falar.
Eu como cliente, adoro quando escuto o som do meu nome…uma palavrinha amiga, um agradecimento.
Culpa de quem isso?
Na minha humilde opinião a culpa é do gerente da loja.
Pra equipe fazer sempre o que precisa ser feito mesmo quando não tiver ninguém olhando ou mandando é preciso acompanhamento. Treinamento lado a lado, orientação e cobrança é lógico.
E quem é o pato dessa história?
De novo, na minha humilde opinião, o RH. Treina, orienta a falar o que tem que ser falado e manda o cara prontinho pra loja. Lá, ninguém cobra, ninguém acompanha, porque o foco sempre é o operacional.
Eu vou seguir na minha pesquisa informal. Se algum dia mudar, eu aviso mas por enquanto acredito piamente na tese de que vassoura nova varre bem e quando a gente não cuida, vira PUNK ou HIPPIE!

(este artigo resume a forma de treinamento da Planet Limp, o treinamento ombro-a-ombro ("on the job) com o funcionário, sempre com acompanhamento. E foi retirado daqui

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Um pouco sobre a empresa


A Planet Limp oferece serviços de acordo com a necessidade de seu cliente, seja a limpeza de uma pequena sala comercial até grandes áreas industriais, fornecendo contrato para atender as demandas: limpeza comercial, pós-obra, portaria, diarista residencial, copeira, recepcionista e jardinagem, e ainda presta alguns serviços auxiliares ao seu contrato de pequenos reparos (encanador, eletricista, pintura). 
Nós temos um modelo único de operação baseado na produtividade, desenvolvido e implantado em Marília/SP de forma pioneira, maximizando nossos investimentos em inovação, capacitação (treinamento) e controle de qualidade. 

Estes são os nossos valores:
  • Atendimento superior: treinamento ombro a ombro de toda equipe Planet Limp.
  • Organização: Para termos excelência no desempenho.
  • Coragem e Perseverança: Porque sempre existirão obstáculos.
  • Responsabilidade: Cumprimos o que prometemos e prometemos o que podemos cumprir.
  • Profissionalismo: Somos especializados no nosso negócio. Todos os profissionais são treinados.
  • Credibilidade: Conquistamos a confiança e o respeito dos clientes.

Nós Acreditamos:
- Que o sucesso é uma consequência do trabalho bem feito.
- Que nosso grande diferencial é o atendimento aos clientes, o treinamento incansável das equipes e nossa dedicação em fazer cada vez melhor.
- Que motivação gera comprometimento e orgulho.
- Na força do exemplo


 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Conheça o empresário que morou na rodoviária do Tietê e hoje fatura milhões

O segredo é não desistir... Seguir em frente, em busca do sonho...
“Pense em uma pessoa que seja fácil passar a perna. Esse era eu quando vim morar em São Paulo, no começo de 1996”, relembra Ivo Machado. Hoje, aos 36 anos, esse mineiro de Cachoeira de Minas é proprietário da In2Sec, empresa especializada em inteligência aplicada à segurança da informação.
Fundada em 2006, a companhia registrou crescimento de 104% em 2011. Com sede em São José dos Campos e filial na capital, a In2Sec tem 30 funcionários. “Temos profissionais que entendem as motivações dos hackers e dominam as tecnologias usadas para invasão dos sistemas das corporações, o que é essencial para fazer a proteção.”
Com pouco mais de seis anos de fundação, a In2Sec atende empresas brasileiras de todos os portes e de diversas áreas, além de possuir dois clientes internacionais. “Conquistei um cliente americano durante uma viagem para os Estados Unidos, onde fui participar de feiras e eventos de novas tecnologias. Já o cliente inglês nos procurou por indicação da empresa americana.”
Para chegar até aqui, Machado percorreu um árduo caminho. “Primeiro ‘morei’ na rodoviária do Tietê assim que cheguei a São Paulo.”
Nos dez anos seguintes exerceu diversas atividades. “Eu comprava peças, montava computadores e levava para vender em Minas. Também fiz consórcio de computadores.”
Para obter certa estabilidade foi aconselhado por um tio a entrar para a Polícia Militar. “Fiquei na PM pouco mais de quatro anos, nesse período fiz a faculdade de análise de sistemas.” Depois, trabalhou em empresas como HP, Nextel e Comgás até criar a sua própria.
A In2Sec foi montada num canto do quarto de sua casa. “Nos seis primeiros meses meu orçamento era restrito. Eu comia um pingado no café da manhã, uma coxinha com suco no almoço e outro salgado e uma barra de chocolate no jantar.” Segundo ele, seu maior erro foi ter utilizado todo o limite do cheque especial e dos cartões de crédito nesse período. “Isso fez com que a operação da empresa fosse mais difícil do que deveria ter sido.”
Para quem aspira empreender, Machado alerta sobre a importância de ter apoio financeiro. “Isso pode ser obtido de várias formas, desde bancos a órgãos como o Sebrae, que oferecem ótimas condições para pequenas e médias empresas.” Ele ainda ressalta a necessidade ter profundo conhecimento sobre a área de atuação. “Isso é primordial e faz toda a diferença.” 
Artigo publicado no Estadão PME, neste link aqui.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

10 frases de empreendedores e pensadores cuja trajetória nos inspira

Para nossa reflexão...

"Há empreendedores e grandes pensadores que nos deixam como legado suas histórias, ideologias e escolhas na vida. Através destes exemplos podemos nos inspirar a sermos empreendedores cada dia melhores e maiores a fim, quem sabe, de inspirar as próximas gerações.
Todos nós temos grandes ídolos, seja na música, nos negócios ou no meio esportivo, pois bem, hoje falaremos de empreendedores e pensadores que são considerados ídolos no meio empreendedor. Iremos expor suas ideologias no intento de aplicá-las ao nosso cotidiano. Acompanhe:"

1. "Eu realmente acredito que uma das chaves para o sucesso é ler mais do que outros"
Tom Peters, empreendedor e escritor
2. "Você tem que encontrar sua especialidade e ser o melhor do planeta nela"
Tom Peters, empreendedor e escritor
3. "Teste rápido, falhe rápido e ajuste rápido"
Tom Peters, empreendedor e escritor 
4. "Se você sempre fez algo da mesma maneira, provavelmente está errado"
Charles Kettering, empreendedor, inventor e engenheiro
5. "Eu estou convencido que a metade do que separa empreendedores de sucesso dos não-sucedidos é puramente perseverança"
Steve Jobs, Apple
6. "Preço é o que você paga. Valor é o que você recebe"
Warren Buffet, grande investidor
7. "Seu tempo é limitado, então não perca tempo vivendo a vida de outro. Tenha coragem de seguir seu coração e intuição. Eles, de alguma forma, já sabem o que você quer se tornar"
Steve Jobs, Apple
8. "Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história..."
Augusto Cury, médico, psiquiatra
9. "Não queira resolver todos os problemas no primeiro dia."
Fred Wilson, investidor
10. "Muitas vezes, as pessoas não sabem o que elas querem até você mostrar a elas"
Steve Jobs, Apple

por Felipe Martins - fundador e presidente da empresa Dotstore, especializada em criação e assessoria em Loja Virtual, neste link aqui

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Um desafio: discordar com lealdade

"Discorde, sempre que julgar necessário e pertinente, de uma maneira construtiva e educada, mas apoie integralmente e lealmente a decisão que for tomada em consenso”.
Com o chefe em crise e sob questionamentos, (...) entra em cena um comportamento a ser trabalhado por todos nós que temos chefes: a oposição leal.
Oposição leal para mim significa discordar de uma maneira construtiva e que agregue valor para a empresa e para o relacionamento. Discordar é importante para o processo criativo e de execução até porque quem esta executando o processo tem uma visão diferente daquele que esta gerenciando. Quem executa conhece mais e melhor todos os aspectos operacionais, as dificuldades do dia-a-dia e os obstáculos a serem transpostos.
Se opor a uma idéia ou proposta do chefe não é nenhum pecado. O pecado pode estar em como fazer essa oposição. E é ai que muitos se perdem no cotidiano corporativo.
- Não se oponha a uma idéia sem antes dar ao seu chefe a oportunidade de expô-la por completo. Ouça atentamente e sem pré-conceitos.
- Discorde no local e na hora correta e não faça campanha nos corredores para aumentar o coro da discordância.
- Tenha cuidado com a relação entre forma e conteúdo. Muitas vezes um colaborador com rico conteúdo perde a razão pela forma com que expõe suas idéias e discordâncias.
- Atente-se para se opor a uma idéia ou proposta e não a uma pessoa ou equipe. Deixe sua afinidade, ou falta dela, de lado e não personalize a oposição.
Tendo os cuidados necessários sinta-se à vontade para discordar e se opor ao líder, porém lembre-se que após as discussões e argumentações o opositor leal assume a decisão conjunta como sua e defende essa posição perante a equipe e nem sequer cogita a possibilidade de comentar: “eu fui contra, mas fui voto vencido”.
Fábio Jorge Celeguim

(para ver o artigo na íntegra, e o blog, clique aqui

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Onde deixei meu entusiasmo?

Vale a pena ler este texto. Ele vale não apenas para empreendedores, mas para todos nós. Quem nunca se sentiu desanimado, aborrecido ou melancólico, achando que tudo está perdido e não há mais saída?

"Sempre me considerei excelente ao lidar com problemas. Eu já contei muitas histórias sobre como tive de me virar para sair de situações complicadas nas quais faltavam dinheiro, bons funcionários ou coragem para continuar em frente. Gosto tanto de problemas que, às vezes, penso até em procurá-los, só para poder resolvê-los.  
Problemas existem para ser solucionados, e não sou do tipo de pessoa que os ignora e empurra para debaixo do tapete. Mesmo assim, tenho meus dias de desânimo. Acordo, vou para minha empresa, a SidSigns, e fico com a impressão de ter deixado em casa todas as minhas boas ideias e o entusiasmo.
Quando tenho uma reu­nião, então, é um desastre. Fico impaciente com quem fica rabiscando no bloco de anotações sem prestar atenção e bravo com aqueles dispostos a fazer papel de estrela, mas sem um pingo de interesse nas necessidades da empresa. Esse tipo de irritação não é nada bom para os negócios. Qual empreendedor nunca passou por um momento assim? 
Para muita gente, o dono de uma empresa tem de ser um sujeito corajoso, cheio de energia e disposto a enfrentar qualquer obstáculo, grande ou pequeno. Nem sempre dá para ser assim o tempo inteiro. Todo mundo pode, sim, ter seus momentos de desânimo. Fica mesmo difícil manter o pique quando o pessoal do RH vem dizer que, por causa de uma mudança na lei, os custos com a folha de pagamentos aumentaram de um dia para o outro. Também não dá para se sentir revigorado ao receber um relatório do gerente comercial mostrando que as vendas vão mal e a concorrência, sabe-se lá como, acaba de baixar os preços. 
Em outro dia qualquer, você, empreendedor destemido, teria uma ideia brilhante para combater os competidores — mas não hoje. A solução não surge como um relâmpago, e ainda aparece um problema novo para deixá-lo mais desanimado. 
O mais difícil é descobrir como recuperar o entusiasmo. Vejo o em­preen­dedor como um dos seres mais solitários da Terra. Muitas vezes, não há a quem recorrer em busca de uma opinião ou de uma palavra de incentivo. Principalmente, não há ninguém para compartilhar a responsabilidade sobre as consequências de uma decisão nos negócios. 
Aliás, acho que, nos piores momentos de desânimo, queremos mesmo é deixar outra pessoa assumir nosso lugar e tomar as decisões. Decidir é uma tarefa tão árdua que, nos fins de semana, acho difícil escolher um restaurante para ir com a família.
Alguém deveria ter me avisado como é solitário, cansativo e, muitas vezes, angustiante liderar uma empresa. Essa foi, no entanto, a vida que eu mesmo escolhi. Todo empreendedor um dia tomou essa decisão por conta própria. Portanto, vá à luta, meu caro. Vire-se. Você é o dono, o presidente, o CEO ou seja lá como preferir ser chamado. 
Quer saber como faço para recuperar as forças? Hoje à noite vou dormir e, ao acordar, passarei mais tempo na cama buscando reencontrar mi­nhas ideias, a paciência e o entusiasmo perdidos. Pobres dos concorrentes, dos funcionários indispostos e dos prestadores de serviço medianos. Ninguém vai me segurar. Amanhã eu me sentirei renovado. E você?"
Artigo da Revista Exame, por Sidney Santos, neste link aqui.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Liderança: credibilidade, comprometimento, bagagem pessoal

Artigo interessante sobre liderança. Liderar, aliás, é algo bem diferente de chefiar.
 
Liderar é influenciar pessoas diz um dos maiores especialistas no assunto, John Maxwell. Contudo é importante que os líderes saibam que ao influenciarem, são  constantemente postos em prova pelas pessoas. Diante disso, saber coisas básicas, porém muito importantes, será fundamental para  exercer uma liderança eficaz.
  1. CREDIBILIDADE: Para ser líder com credibilidade, você precisa fazer com que sua vida corresponda à mensagem que você prega. Se seu caráter é inconsistente com sua comunicação, isto apenas ratifica que você não é uma pessoa confiável. Por outro lado, se seu caráter é consistente com aquilo que você fala, isto reforçará o que você tem a dizer. E fará com que todos queiram ouvi-lo.        
                                                                  
  2. COMPROMETIMENTO: As pessoas nunca estarão mais comprometidas do que seu líder. Todo marinheiro sabe que é impossível pilotar um navio que não esteja se movendo para frente. Quando não se tem impulso até as tarefas mais simples podem parecer problemas insuperáveis. Enquanto um bom líder mantém o impulso, um grande líder o aumenta com seu comprometimento.       
     
  3. BAGAGEM PESSOAL: Todos os líderes precisam lidar com sua bagagem. Isto é inevitável. Quando um líder assume um cargo dentro de uma organização sucedendo outro líder, ele herda todos os problemas. Mesmo os líderes que fundaram suas próprias organizações trazem, para o presente, uma bagagem pessoal adquirida nos anos passados.
De uma forma ou de outra, o líder precisa vencer batalhas envolvendo problemas do passado. Elas podem ser tradições, as quais as pessoas se apegaram, apesar de serem ineficientes. Podem ser pessoas com baixo desempenho que precisam ser substituídas ou a necessidade de ter que se deparar com erros de julgamentos feitos por seus antecessores. Seja o que for, você precisa reunir coragem para resolvê-los.

Artigo do Prof. Menegatti, intitulado "Três Coisas que os Líderes Precisam Saber...", publicado originalmente neste link aqui

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O mal da mediocridade

Dia destes, em um voo durante a madrugada, uma senhora sentada ao meu lado, na poltrona central, tentava acomodar com a cabeça apoiada no colo seu filho adormecido de pouco mais de três anos, que acabara de passar por uma cirurgia cardíaca. O quadro era de grande desconforto. Por isso, decidi ceder meu lugar no corredor a ela, deslocando-me para um assento localizado na saída de emergência.
A comissária imediatamente me interpelou, informando que aquele assento era exclusivo para quem havia “adquirido o produto no check-in”, de modo que eu deveria retornar ao lugar de origem. Diante de minha explicação sobre o porquê de eu ocupar aquela poltrona naquele momento, ela emendou: “Estou apenas seguindo ordens”.
Em outra ocasião, hospedei-me em um hotel luxuoso reservado pela empresa contratante, com um valor de diária exorbitante para quem apenas repousaria por algumas poucas horas. Assim que adentrei o quarto, busquei o cardápio do room service, a fim de fazer uma refeição após tantas horas de voo. Porém, o atendente na cozinha disse-me que não poderia acatar meu pedido, pois o serviço havia encerrado à meia-noite. Detalhe: o relógio marcava meia-noite e nove!
A mediocridade é uma das maiores chagas do mundo moderno. Ela representa estatisticamente a porção central da distribuição normal, ou curva de Gauss, segundo a qual cerca de 70% dos eventos observáveis encontram-se dentro da média com mais ou menos um desvio padrão.
É medíocre o aluno que se esforça apenas para obter a nota mínima exigida para passar de ano. É medíocre o estudante de pós-graduação que comparece às aulas com desinteresse, pois seu único objetivo é alcançar o certificado de conclusão do curso para rechear seu currículo. É medíocre o trabalhador que lacônica e covardemente apenas cumpre ordens, destituindo-se de um mínimo de bom senso e flexibilidade, como nos dois casos acima relatados.
Olhando para os extremos da curva de Gauss, identificamos dois grupos importantes de variáveis, muito acima ou muito abaixo da média, e que por esta característica de excepcionalidade impactam de forma decisiva os rumos da história. É o que Nassim Taleb denomina de “Extremistão”, em sua obra A lógica do cisne negro – O impacto do altamente improvável.
No mundo da gestão de pessoas, temos do lado direito da curva os grandes líderes e realizadores, aqueles que se destacam pela proatividade e elevada resiliência. Já do lado esquerdo, encontramos os estúpidos, dotados de falta de discernimento e sensibilidade.
O maior desafio de um gestor, líder ou educador, em qualquer cenário ou âmbito, é distorcer a curva de Gauss, trazendo os tolos ao menos para a média – ou livrando-se deles, quando possível – e estimulando os medíocres a abandonarem a zona de conforto para se tornarem pessoas especiais, comprometidas e engajadas, capazes de fazer não apenas o possível, mas de entregarem o seu melhor.
Agora eu lhe pergunto: em que ponto da curva você se encontra?

Texto de Tom Coelho, publicitário e economista, professor em cursos de pós-graduação, conferencista e escritor com artigos publicados regularmente por mais de 800 veículos da mídia impressa e digital, em 17 países. O artigo, no original, está no site www.administradores.com.br, neste link

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dicas para montar um bom currículo



O currículo é a porta de entrada para uma nova rotina de vida. Não há vaga de emprego que não passe por um currículo. Por isso, quanto mais bem feito o seu resumo profissional, maiores as chances se recolocar (ou de começar) no mercado de trabalho. Veja as dicas:


1) Seja objetivo

Inclua um pequeno sumário no início do currículo descrevendo qualificações e realizações mais importantes. Esse resumo pode levar o contratante a se interessar pelo restante. Portanto seja sucinto, mas instigante;
 
2) Facilite a Leitura
Use fontes formais, com tamanhos adequados e espaços entre as linhas, pois isso facilita bastante a leitura. Deixe também um bom espaço entre cada campo. E muito importante: cuidado com a ortografia. Uma revisão atenciosa pode pegar erros grosseiros;
 
3) Informe somente o que importa
Listar a escolaridade a partir do nível médio é suficiente. Já os números do RG, ou do título de eleitor, são dados necessários apenas quando a vaga for preenchida, portanto não é preciso colocar no currículo;
 
4) Estruture o documento em campos
Nome, contato, objetivo e experiência profissional, qualificações, formação educacional, cursos e/ou treinamento são algumas sugestões de campos para o currículo. Liste sua experiência profissional começando pelo último emprego. Avalie a necessidade de descrever experiências em áreas diferentes ou de curta duração e dê preferência às principais funções executadas em sua vida profissional;
 
5) Destaque seus contatos
Escreva claramente endereço e os números de telefone residencial e celular. Informe email e possibilidades de contato online (Google Talk, MSN etc). Para vagas na área de Humanas, incluir redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut) também pode ser boa ideia, desde que elas sejam um espelho do seu perfil profissional e não contenham informações pessoais que possam comprometer sua imagem. Cuidado e atenção ao colocar o e-mail: nada de "gatinho@querovc.com.br" Coloque essas informações em um campo separado no final do documento;
 
6) Crie palavras-chave

Segundo o diretor da empresa de recrutamento de executivos Robert Half, Fernando Mantovani, um bom currículo pode ser escrito em duas páginas. Caso o candidato tenha muita experiência e não consiga resumir em apenas duas páginas, é recomendado fazer outro documento para ser apresentado durante a entrevista.

7) O que não colocar 
O currículo funciona como um documento de venda para impulsionar você no mercado de trabalho. É como uma propaganda, por isso, nesse primeiro contato com o recrutador, não é preciso incluir demissões e rebaixamentos, condenações criminais, problemas financeiros, doenças no passado, incapacidades que não o impeçam de realizar o trabalho ou problemas anteriores com abuso de substâncias.